Em
Registros de Representação fala sobre a necessidade de se recorrer à
representações para adquirir conhecimento científicos matemáticos. Para isso
então são necessárias representações através de gráficos, tabelas, algoritmos
entre outros. A teoria de Durval mostra que a uma grande dificuldade em se
distinguir entre o objeto matemático e sua representação. Para que possa a ver,
é necessária uma boa compreensão do aluno, assim sendo o mesmo não terá
dificuldades em passar de uma representação a outra.
Sendo o professor responsável pela transmissão do
conhecimento científico ao aluno, ficam algumas questões em aberto.
“Conseguiria o professor conhecer as representações de cada
um de seus alunos? Sendo assim possível, como transforma-las em conhecimento
científico? [....] como o professor faria o levantamento das concepções de
todos seus alunos sobre um conceito específico? Como trabalhar no sentido de
‘mudar’ essas concepções”( MACHADO, 2003)
O autor descreve três
aproximações para que o aluno possa ter noção de representações em uma nova
fase de incorporação. Sem o professor essa nova fase de incorporação fica
vazia, portanto, faz-se necessária uma participação ativa do professor nesta
nova fase de incorporações.
O estudo dos registros de representação semiótica mostra
que “os alunos tem que ter um conhecimento sólido, para tanto” (BREUNIG,
NEHRING, 2009), isso ressalta a importância de uma boa análise dos livros didático
pelos professores. Atualmente alunos e professores estão muito dependentes do
livros e cartilhas, sendo assim os alunos não conseguem assimilar novas
representações fazendo assim mudança de uma para a outra.
Machado lembra um exemplo da conversão estabelecida pelo
aluno quando percebe que 0,5=1/2, esta diferença permanece “somente na forma de
sua representação e não no objeto” (MORETTI, 2012), mostra que a dificuldade de
assimilação surge por conta da complexidade a da diversidade das transformações
e representações. “Isto transcende a matemática em outras matérias que tem
grande uso da mesma” (SANTOS, CURI, 2012), isso geraria
uma maior dificuldade na assimilação de novos registros de representações.
Conclui-se que é necessária uma
conversão de representação, pois não sendo, o aluno de matemática ficaria
estagnado em conteúdos já aprendidos dificultando o aprendizado de novos
conhecimentos, sendo assim o professor se torna imprescindível nessa etapa.
Indicado para professores do ensino básico para auxiliar seu aluno em novas
representações.
Sidmar Alves de Sousa
Vera Cruz do Oeste - Paraná
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