sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MATH DICE: ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO JOGO

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DESCRIÇÃO: Primeiramente, dois dados de 12 lados são lançados. Com a combinação dos resultados (somados ou multiplicados) chega-se a um número, que então deve ser obtido pela combinação de 3 dados normais lançados posteriormente. Se não for possível o número exato, vence a rodada quem primeiro chegar mais perto.
ASPECTOS POSITIVOS: A princípio a maioria dos pontos do jogo Math Dice são positivos, pois o mesmo leva o aluno a uma busca, sendo que ele passa de um simples receptor para um participante do conteúdo ensinado pelo professor, ele sendo bem elaborado com relação ao conteúdo e aplicado de forma atraente em sala de aula, pode levar o aluno a um maior interesse frente ao conteúdo. O jogo pode ser usado com alunos de diversas faixas etárias, sendo que podem ser aplicados conteúdos de soma e multiplicação, esses referidos conteúdos podem ser aplicados de forma mais simples, para alunos do ensino primário ou mesmo para alunos do fundamental, aplicando-se contas mais complexas.
ASPECTOS NEGATIVOS: Um dos principais aspectos negativos da aplicação do jogo em sala de aula é o desvirtuamento do mesmo, por isso o professor deve ter bem definido qual é o intuito da aula, assim sendo ele poder-se-á adaptar o jogo ao conteúdo da ementa. Uma agravante aos aspectos negativos da aplicação do Math Dice em sala de aula é realidade escolar brasileira, onde se vê salas lotadas, desta forma o professor fica a um “fio” de perder o controle dos alunos caso a adaptação do jogo não seja tão atraente quanto ao jogo em si.

Sidmar Alves de Sousa
Vera Cruz do Oeste - Paraná
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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O USO DE REPRESENTAÇÕES NO ENSINO DA MATEMÁTICA

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A teoria dos Registros de Representação Semiótica foi desenvolvida pelo pesquisador Francês Raymond Duval a partir dos estudos sobre semiótica de Charles Sanders Peirce e Ferdinand de Saussure. Trata-se da comunicação em representações utilizado para a assimilação do conhecimento, na matemática essa comunicação pode-se realizar em forma de diversos tipos de representação e estruturas.
            Em Registros de Representação fala sobre a necessidade de se recorrer à representações para adquirir conhecimento científicos matemáticos. Para isso então são necessárias representações através de gráficos, tabelas, algoritmos entre outros. A teoria de Durval mostra que a uma grande dificuldade em se distinguir entre o objeto matemático e sua representação. Para que possa a ver, é necessária uma boa compreensão do aluno, assim sendo o mesmo não terá dificuldades em passar de uma representação a outra.
            Sendo o professor responsável pela transmissão do conhecimento científico ao aluno, ficam algumas questões em aberto.
“Conseguiria o professor conhecer as representações de cada um de seus alunos? Sendo assim possível, como transforma-las em conhecimento científico? [....] como o professor faria o levantamento das concepções de todos seus alunos sobre um conceito específico? Como trabalhar no sentido de ‘mudar’ essas concepções”( MACHADO, 2003)
O autor descreve três aproximações para que o aluno possa ter noção de representações em uma nova fase de incorporação. Sem o professor essa nova fase de incorporação fica vazia, portanto, faz-se necessária uma participação ativa do professor nesta nova fase de incorporações.
            O estudo dos registros de representação semiótica mostra que “os alunos tem que ter um conhecimento sólido, para tanto” (BREUNIG, NEHRING, 2009), isso ressalta a importância de uma boa análise dos livros didático pelos professores. Atualmente alunos e professores estão muito dependentes do livros e cartilhas, sendo assim os alunos não conseguem assimilar novas representações fazendo assim mudança de uma para a outra.
            Machado lembra um exemplo da conversão estabelecida pelo aluno quando percebe que 0,5=1/2, esta diferença permanece “somente na forma de sua representação e não no objeto” (MORETTI, 2012), mostra que a dificuldade de assimilação surge por conta da complexidade a da diversidade das transformações e representações. “Isto transcende a matemática em outras matérias que tem grande uso da mesma” (SANTOS, CURI, 2012), isso geraria uma maior dificuldade na assimilação de novos registros de representações.
            Conclui-se que é necessária uma conversão de representação, pois não sendo, o aluno de matemática ficaria estagnado em conteúdos já aprendidos dificultando o aprendizado de novos conhecimentos, sendo assim o professor se torna imprescindível nessa etapa. Indicado para professores do ensino básico para auxiliar seu aluno em novas representações.
Sidmar Alves de Sousa
Vera Cruz do Oeste - Paraná
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